
Dados divulgados nesta quinta-feira (31) pelo IBGE mostram que o Brasil alcançou, no segundo trimestre de 2025, a menor taxa de desemprego desde o início da série histórica da Pnad Contínua, em 2012. O índice recuou para 5,8%, refletindo crescimento da ocupação e fortalecimento do mercado formal.
No período, 102,3 milhões de pessoas estavam empregadas no país, enquanto 6,3 milhões buscavam uma colocação — 1,3 milhão a menos que no trimestre anterior. O número de pessoas com carteira assinada no setor privado subiu para 39 milhões, o maior patamar já registrado.
Além do crescimento na ocupação formal, o rendimento médio do trabalhador também atingiu recorde: R$ 3.477 mensais. A massa de rendimentos foi de R$ 351,2 bilhões, valor mais alto já observado, com crescimento anual de quase R$ 20 bilhões.
A informalidade caiu para 37,8% e o número de desalentados ficou em 2,8 milhões — o menor desde 2016. Os dados atualizados da pesquisa consideram a nova base populacional do Censo 2022, que melhora a representatividade da amostra.
A Pnad Contínua é o principal levantamento sobre o mercado de trabalho no país e acompanha a situação de pessoas com 14 anos ou mais em mais de 200 mil domicílios distribuídos por todos os estados e o Distrito Federal.
Com informações da Agência Brasil