
A Polícia Civil de Roraima conseguiu impedir que Jurandir Olegário da Silva, de 70 anos, fosse enterrado como indigente. Ele morreu em um acidente na RR-205, em Boa Vista, no final de março e, sem documentos, permaneceu sem identificação no IML por mais de dois meses.
A investigação foi iniciada após um primo da vítima registrar o desaparecimento. Cruzamentos de dados com registros de óbitos sem nome permitiram a localização da família.
A filha reconheceu o corpo e, com a confirmação digital feita com apoio da Polícia Civil do Distrito Federal, houve a liberação, neste domingo, para sepultamento.
A delegada Miriam Di Manso destacou a importância da investigação e do registro de boletins de ocorrência para auxiliar na elucidação de casos semelhantes.
“Se não houvesse a comunicação formal do desaparecimento e o esforço da nossa equipe de investigação, esse homem poderia ter sido enterrado como indigente. Isso mostra o quanto é essencial que as famílias busquem a Polícia Civil sempre que um ente querido estiver desaparecido. Mesmo quando há pouco contato ou vínculo familiar, a busca por respostas é um direito da família e um dever nosso enquanto instituição”, declarou.