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Secretaria de Saúde confirma primeira morte por dengue neste ano em Roraima

Vigilância em Saúde investigava caso desde 15 de abril, quando paciente morreu após ser internada no HGR – Foto: Ascom/Sesau

Roraima teve a primeira morte por dengue confirmada este ano, conforme informações da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) divulgadas nesta sexta-feira (25). Trata-se de uma mulher de 48 anos que morava em Pacaraima, norte do Estado, na fronteira com a Venezuela.

Exame do Laboratório Central (Lacen) confirmou a causa da morte. O caso era investigado desde 15 de abril, quando a paciente morreu após ser internada no Hospital Geral de Roraima (HGR). Os sintomas começaram seis dias antes, e incluíam febre, dores musculares, abdominal, de cabeça e ao redor dos olhos, além de vômitos.

A paciente buscou atendimento pela primeira vez em 12 de abril, no Hospital Délio Tupinambá, em Pacaraima, onde foi medicada. No dia 14, com agravamento do quadro, foi encaminhada ao HGR.

A confirmação do óbito ocorreu nove dias após a notificação inicial. O caso foi comunicado pelo Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar do HGR ao Núcleo de Controle de Febre Amarela e Dengue (NCFAD), da Coordenação-Geral de Vigilância em Saúde (CGVS), que iniciou o protocolo de investigação.

“A confirmação do óbito suspeito de dengue é fundamental para entender a doença e melhorar a assistência ao paciente. O objetivo da investigação é identificar fatores que contribuem para o agravamento da doença e a morte, permitindo intervenções mais eficazes”, informou a gerente do NCFAD, Rosângela Santos.

Medidas de controle e alerta epidemiológico

Depois da notificação, equipes estaduais e municipais de vigilância e endemias atuaram de forma conjunta em Pacaraima, com ações de controle vetorial e busca ativa de casos suspeitos nas proximidades da residência da paciente.

“O que chama a atenção para esse caso foi a sintomatologia mais crítica, que foi a dor abdominal relatada pela paciente. Fora isso, tivemos também a sintomatologia clássica da dengue, a mialgia, dor atrás dos olhos e febre”, reforçou Rosângela.

Atualmente, há registros de circulação do sorotipo DENV-2 na Comunidade Boca da Mata, em Pacaraima. A CGVS alerta que os quatro sorotipos da dengue (1, 2, 3 e 4) circulam simultaneamente no Estado, e o alto fluxo de pessoas entre os municípios e a alta infestação do mosquito Aedes aegypti elevam o risco de aumento dos casos e epidemia.

“Esse fator, corroborado com o aumento da autoinfestação de Aedes, e esse período que nós estamos vivendo onde há chuvas e sol, também contribuem para a proliferação do mosquito. Todos esses fatores aumentam o risco para uma epidemia em Roraima”, acrescentou a gerente.

Situação da dengue em Roraima

De acordo com o painel de monitoramento da CGVS, atualizado em 14 de abril, Roraima contabilizava 720 notificações de dengue, com 77 casos confirmados, 136 prováveis e 584 descartados. A última morte por dengue no Estado foi registrada em 2022.

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